Este post é uma reedição de um post meu no euromilhoes.com.
Antes de se avançar para qualquer estudo estatístico em totolotarias, é conveniente termos a noção de qual é a probabilidade de acertarmos com um dado conjunto de números. Só assim é possível aferir a fiabilidade de um conjunto de filtros, ou uma metodologia de escolha de números e/ou filtros, por via da sua aplicação ao historial do concurso. É claro para toda a gente que, se uma dada metodologia tem resultados inferiores ou sensivelmente iguais à probabilidade natural dum conjunto de números de igual tamanho, essa metodologia está desafinada ou é uma treta (ou ambas).
Por esse motivo, fiz este estudo em Novembro de 2006 para o Euromilhões (números e estrelas) e para o totoloto. A primeira coluna das tabelas é a quantidade de números escolhida e a primeira fila é a quantidade de acertos. Nas tabelas onde essa primeira fila é 1, 2, 3, etc., a probabilidade é calculada para exactamente esses acertos, nem mais, nem menos; Nas tabelas onde a primeira fila é 1+, 2+, 3+, etc., a probabilidade é calculada para pelo menos esses acertos (1 ou mais, 2 ou mais, etc.).
Ver-me-ão falar muito sobre jogos de loto (euromilhões, totoloto, etc.) por aqui, pelo que é conveniente terem a noção da minha posição base sobre os mesmos.
Os três pontos fundamentais da minha posição são os seguintes:
Esta minha visão centra-se no conceito probabilístico das totolotarias; penso que não seja surpresa para nenhum apostador, regular ou não, que a house edge das totolotarias é brutal. No entanto, o estudo estatístico de qualquer acontecimento aleatório, e de totolotarias em particular, mostra-nos algumas características que podemos fazer jogar a nosso favor. Por exemplo, estatísticamente, qualquer acontecimento aleatório tende para o equilíbrio. É fácil fazer esta verificação com um dado, ou com uma moeda: se se lançar uma quantidade elevada de vezes, cada uma das faces terá saído, sensivelmente, em igual número.