Se há coisa de que não podem acusar a cultura geek é de não ser divertida. Podemos não nos divertir da forma mais convencional, é certo, mas apreciamos uma boa gargalhada tanto como o poeta, o historiador ou o desportista. Mesmo que não seja uma gargalhada, adoramos a nossa quota-parte de insólito e surpreendente.
Estas são as 5 coisas que eu achei mais interessantes, engraçadas ou surpreendentes. Não estão incluídas as que já referi em posts anteriores, como o Pong em ecrã gigante ou as RiftCycles, por exemplo.
Começou logo de manhã, enquanto esperávamos para entrar: um quadcopter equipado com uma GoPro fez várias passagens sobre a Sala Tejo.
Entretanto, cá em baixo, já se discutia as implicações da proliferação destes aparelhos, nomeadamente ao nível da legislação cavalgante que assola não só o nosso país, como a União Europeia. Expressava-se preocupação com um eventual esforço regulador; alguns pontos serão mais ou menos consensuais - vista a facilidade com que estes aparelhos transportam equipamento fotográfico e vídeo, a privacidade e o direito à imagem são uma preocupação muito real - outros, nem por isso, como a obrigatoriedade de se ter licença (a licença de aeromodelismo não é obrigatória… ainda).
Durante o evento, o Luís Correia tinha o seu tricopter sempre à mão, assim como um monstruoso quadcopter - eu tive o desprazer de ficar debaixo dele durante alguns segundos numa das noites e aquela brincadeira faz uma ventania incrível apenas a pairar.
Na Hardware Den havia vários, incluindo este aqui em cima. O piloto estava a testá-lo no meio da sala e eu pedi-lhe para tirar algumas fotos em voo; a resposta dele foi “cuidado, que o controlo de estabilidade não está em condições e ele está um bocado errático”. Ia ficando sem cabelo várias vezes…
Codebits meets Game of Thrones. E como só uma pessoa podia ser o Rei do Codebits, a equipa do Celso Martinho ofereceu-lhe este magnífico trono. Não há muito a dizer; momento hilariante logo na keynote de abertura.
Como menção honrosa relacionada, o Celso viajante, onde uma variedade de pessoas usou as máscaras de Celso do última edição para as fotografar pelo mundo inteiro. Não é por acaso que #celsada já é uma tag comum durante o Codebits…
A passear pelo recinto e de repente… quê? Massagens?
Eu percebo a ideia a transmitir: somos uma empresa tão preocupada com o bem estar dos nossos funcionários que até temos massagens; os profissionais da tecnologia têm vidas muito stressantes, o mínimo que lhes podemos oferecer é este miminho.
Pois bem, isto para mim tem um nome: aliciamento. Mas, por favor, continuem com aliciamentos destes… ;)
Já me ofereceram muita coisa no Codebits, desde ovos moles até castanhas assadas. Agora algodão doce… definitivamente, não estava à espera desta.
Pontos extra para a criatividade das fatiotas das meninas e os seus chapéus de algodão.
De ano para ano, a quantidade de participantes femininos têm vindo a aumentar, mas este ano o salto foi muito visível. A proporção ainda é muito baixa (a olho pareceu-me andar à volta de 1/6), mas ainda assim pareceu-me muito maior que noutros anos.
Eu sou absolutamente contra paridades por decreto, como fazem os partidos políticos - se provam alguma coisa, é a incapacidade que os alvos têm de contornar o problema por si; ao não existirem paridades forçadas, podemos ter a certeza que as mulheres que encontramos num evento destes são, no mínimo, tão competentes como os homens. E isso é óptimo.
Para além de designers (o que é expectável, visto que as mulheres trabalham melhor com cores do que os homens, fruto dos dois cromossomas X), andavam por lá mulheres ligadas às mais variadas valências.