A paparoca foi mais outro campo onde houve bastantes melhorias, mas infelizmente ainda estamos abaixo do expectável.
Vou já começar por um ponto que a mim, particularmente, nem me afecta, mas que imagino que tenha sido difícil para algumas pessoas: continuam a faltar opções vegetarianas. Eu sei, eu sei, é quase impossível cobrir todas as opções alimentares que por aí andam hoje em dia, mas vegetarianismo é praticamente mínimo olímpico.
A opção por refeições quentes (quase escrevia saudáveis, mas só na medida em que não são hamburguers, pizzas e quantidades maciças de noodles) foi boa jogada, e eram bem boas, embora arriscadas. A feijoada, então, tinha um potencial... erm... gasoso... bastante perigoso.
Mas o melhor de tudo foi o stand da EatTasty. Eu comi uma bifana com carne slow cooked que era uma maravilha, e um wrap de frango com pimentos que foi dos melhores que alguma vez comi. Já quanto à almôndega nuclear (nível 2 - sobrou do concurso, que eu não sou psicopata), apesar da quantidade absurda de picante, era também incrivelmente saborosa.
Já disse que se pagava neste stand? Pagava-se neste stand. Parece que me estou a queixar disso? Não estou.
Caramba, se o pessoal se queixa que não gosta da comida oferecida, ou que a comida oferecida é pouca (e, para mim, é claramente para o curto, mas isso sou eu que sou badocha), é meter mais barraquinhas. A pagar. Sério, a malta não se importa e paga.
Bem sei que a EatTasty é especial, porque foi incubada - ou acelerada, ou lá que termo é que se usa hoje em dia para as startups - na Bright Pixel, e é parceira do Continente e sei lá mais o quê. Mas não deve ser difícil convencer mais umas barracas de street food a participar. Montam a barraca, ficam com os lucros. Simples.
E snacks. Geez, como fazem falta. Uma maçã às três da manhã é de estalo. Uma barrita de cereais lá para as 17 também.
Vejam lá isso.